Vou ter um filho down. E agora?
Quando nasce um bebê com SD, três aspectos são determinantes para seu futuro desenvolvimento:
1. A forma como o médico comunica o diagnóstico aos pais:
Os pais e familiares que recebem o diagnóstico sobre a síndrome de seu filho de forma adequada, tendem a aceitar e estimular seu bebê com mais tranquilidade. Profissionais bem informados e atualizados sobre as características de saúde e perspectivas positivas do desenvolvimento da SD, estarão aptos a transmitir a notícia de modo adequado e a detectar as possíveis patologias associadas.
2. A aceitação do bebê por parte da família:
A possibilidade de encontrar e receber apoio de outros pais de crianças com SD ajuda a família a superar o frequente luto que acompanha o nascimento de um bebê diferente do esperado.
Graças ao avanço da Medicina já é possível detectar a SD no início da gravidez. O compartilhamento precoce de informações vindas de outros pais voluntários e por profissionais das áreas de saúde cria uma rede de apoio emocional essencial para os primeiros meses da vida do bebê.
3. A estimulação que a criança recebe:
Orientação a pais sobre estimulação nos primeiros anos de vida. Quanto antes começarem os estímulos, maior a chance de a criança se desenvolver como qualquer criança.
O aleitamento materno é fundamental para esses bebês, não só pela questão nutricional, mas pelo trabalho muscular exercido pelo recém-nascido, de forma a melhorar o tônus muscular dos lábios, boca e língua, importante para o desenvolvimento das arcadas dentárias e da linguagem.
Além dos estímulos em casa, feitos pelos pais e familiares, é importante o acompanhamento por profissionais multidisciplinares, como fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e musicoterapeutas, além de médico pediatra.